sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Falar claro é preciso...


O jornal «O Mirante» na sua edição de 21 de Janeiro de 2010 produziu uma notícia em que dá conta da retirada da confiança política, por parte do PSD de Salvaterra de Magos, ao vereador independente eleito pelas listas do PSD.

A notícia reproduz alguns factos que, lamentavelmente, não correpondem à verdade. Por isso, o presidente da comissão política do PSD/Salvaterra vem, desta forma, esclarecer que:

1. Não é verdade que o vereador tivesse estado em todas as reuniões para as quais tivesse sido solicitada a sua presença.

2. A documentação a que o vereador se refere - e que diz não ter tido tempo de entregar - era tão só a proposta de orçamento da Câmara para 2010. Um documento de elevadíssima responsabilidade!

3. O vereador teve esse documento oito dias em seu poder. Consideramos que era sua obrigação - e teve muitos dias para o fazer - era sua obrigação responder ao nosso pedido e fazer-nos chegar o referido documento de modo a que o PSD pudesse pronunciar-se acerca do orçamento municipal. Teve oito dias para o fazer.

4. Ao reter o documento em causa, o vereador privou, impediu, dessa forma, o PSD de estudar o documento e de se pronunciar acerca do orçamento da Câmara para 2010. Coisa inédita: um vereador independente, em quem o Partido confiou, e que foi eleito com a máquina partidária, com o dinheiro e com os votos de um Partido, retém depois documentos que são essenciais à actividade desse Partido! O PSD não pode estar refém de um vereador que nega informações e documentos importantes à nossa acção política.

5. Não é verdade que o vereador tivesse posteriormente enviado, à comissão política, todas as posições que defendeu na Câmara. Não o fez - e falta à verdade quando diz que o fez! Aliás, também isso lhe foi pedido por escrito sem que nunca, contudo, o tivesse feito.

2 comentários:

  1. Se assim foi, mais uma vez dá força a muita da opinião que paira sobre o Concelho,quando se diz que não estava com o partido e era Independente.

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  2. Realmente acho estranho como o jornal O MIRANTE não interpolou as duas partes de igual forma de modo a ser objectivo nos artigo que escreve. Proponho ao jornal um artigo que daria o "direito de resposta" à Comissão Politica de Salvaterra para que a verdade a nível da cobertura do jornal fosse feita.

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