Aberto o período de perguntas à Junta de Freguesia, o presidente da CP - Luís Melancia - confrontou a Junta de Freguesia, de maioria PS, com alguns problemas que se arrastam e para os quais a Junta parece ter pouca ou nenhuma capacidade de resolução. Lixos e esgotos estão na base da nossa preocupação, uma vez que se trata de situações que põem em causa a saúde pública. E lembrou que foi o PSD que, em apenas três dias, provocou a solução de um caso grave de esgotos a céu aberto de que a Junta tinha conhecimento há mais de 4 meses, sem que nada fizesse.
Três questões (uma de organização e outras duas legais) contudo, ocuparam a atenção e a intervenção do PSD:
A questão relacionada com a ordem
1. A total arbitrariedade, confusão, falta de critério e desordem na forma como os titulares dos diferentes órgãos - plenário de cidadãos eleitos, Mesa da Assembleia e Junta de Freguesia - estavam distribuidos na sala. Uma confusão que espelha a falta de qualidade política que existe nesta Freguesia.
As questões legais
2. O desprezo, o desleixe, o desmazelo com que a Junta de Freguesia trata as cartas que os munícipes lhes enviam, deixando-os sem resposta, o que constitui uma clara violação da Lei que estabelece um período para uma resposta obrigatória. A Junta de Freguesia não pode violar a Lei, agindo de modo sobranceiro e prepotente face aos munícipes, ignorando-os.
3. A grave violação da Lei que exige que a Junta de Freguesia, enquanto órgão deliberativo, reúna uma vez por mês em sessão pública. Quando confrontada com esta ilegalidade, a senhora presidente, visivelmente embaraçada, disse que «se for preciso, podem fazer-se essas reuniões», tendo-lhe sido respondido que «não é uma questão de opção, é uma questão de obrigação»! Preocupa-nos, ao PSD, que a Junta de Freguesia não cumpra a lei, cavando assim um fosso cada vez maior entre a população e os órgãos que a representam. Com este comportamento da Junta e com esta violação grosseira da Lei, sai a perder a democracia e a desejada participação dos cidadãos no processo político.
Fica a justa sensação de que o PSD/Salvaterra está a começar a liderar o processo político ao nível das freguesias. E que o PSD é mais que oposição: é alternativa.
Para quê comentar mais alguma coisa?
ResponderEliminarSou o Paulo Cadeiras e afirmo o que pensamos todos; o trabalho do PSD começa a preocupar quem não trabalha e por sua vez, a agradar quem precisa desse trabalho, empenho e já agora, sabedoria. Começa a crescer no nosso Concelho a tal Alternativa. Permitam-me que acrescente apenas uma coisa. Eu sinto que o PSD começa a sair da posição de oposição por parte dos munícipes, porque começam acreditar neste partido.
SÓ É PENA O PSD ESQUECER-SE QUE FAZ PARTE INTEGRANTE DO EXECUTIVO DA JUNTA QUE TANTO CRITICA. PELOS VISTOS EXISTEM DOIS PSD CÁ NO BURGO.....................
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário.
ResponderEliminarNão... cá no concelho de Salvaterra existe um só PSD. Mas não acha justo que o PSD não deve ser responsabilizado pelos erros de um executivo no qual não tem maioria? E não acha que o PSD, apesar de pertencer à Junta, deve continuar a ter e manter a liberdade de dizer e, sobretudo, agir?