O conceito de alternância democrática é um conceito errado. O que está implícito no conceito é que o poder deve ser ocupado de forma alternada entre duas forças políticas. Tipo, «ora agora mandas tu, ora agora mando eu...». E essa prática traz para a política um problema de culinária: alimenta a tal guerra dos tachos!
O poder político, numa autarquia, não pode ser ocupado à vez.... como se algumas figuras, à espera há anos, estivessem alinhados em fila indiana a aguardar a sua vez para serem Presidentes de Câmara ou Vereadores. Ou outra coisa qualquer. E haverá até quem pense que aqui, em Salvaterra, vai ser assim: o partido que saiu para este entrar, vai agora entrar quando este sair!
O pior que nos poderia acontecer seria assitirmos a um tango político entre o par político que afinal nem é tão diferente entre si: até se juntou para apoiar o mesmo candidato às presidenciais!!!
Minhas amigas e meus amigos: Salvaterra não precisa de alternância democrática. Salvaterra necessita de alternativa democrática.
Qual é a diferença? É que alternância significa que entra um partido e sai outro - os mesmos de sempre, para ficar tudo na mesma. Alternativa é diferente: significa que, neste caso, pode entrar o partido que nunca lá esteve, para fazer o que nunca foi feito. E o PSD sabe fazer o que nunca foi feito na educação, na cultura, no desporto, na saúde, no urbanismo, na actividade económica...
Salvaterra não pode continuar a retroceder, a atrasar-se face aos concelhos limítrofes. Não pode continuar entregue às forças políticas que, à vez, foram afundando o concelho. As queixas vindas dos munícipes são muitas e a possibilidade de mudança virá. Mais dois quarteirões, duas esquinas dobradas e 2013 aparece à nossa frente. E o PSD está a preparar-se para ser a alternativa que vai refazer este concelho.
Impõe-se a alternativa; que se impeça a alternância.
Juntos, para reconstruir Salvaterra.
Um abraço do
Luís Melancia
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
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