sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Vontade de aparecer ou vontade de resolver?

No passado mês de Outubro, representantes do PSD/Salvaterra tiveram uma reunião com a direcção da Associação dos Bombeiros Voluntários do concelho, com o objectivo de tentar perceber a complicada situação da associação e dar contributos para a resolução da mesma.

Na referida reunião, o presidente da comissão política, Luís Melancia, teve a oportunidade de sugerir a criação de uma «liga de apoiantes dos bombeiros», com vista ao levantamento de fundos para apoiar a actividade dos bombeiros e reforçar a tesouraria da associação, que em tão mau estado se encontra. Esta sugestão «não é nada do outro mundo»; é mais que óbvia! O que espanta é a lentidão, a passividade, a incapacidade dos órgãos da associação para tomar medidas!!!

Os representantes do PSD não se disponibilizaram para dar forma à referida «liga», uma vez que tal facto poderia ser interpretado como tentativa de capitalizar, de beneficiar, de tirar dividendos políticos dessa situação. Mais importante que tirar lucros partidários é arranjar soluções práticas para problemas complexos. E no PSD de Salvaterra não vemos estas coisas como um trampolim para outros saltos… Isto é, quem quiser usar estas situações como forma de se projectar para uma candidatura à Câmara Municipal, terá de contar com a atenção vigilante do PSD.

Infelizmente, e devido a tricas e golpadas partidárias, a dita Liga já começou mal. Ficou claro que a proposta apartidária preconizada pelo PSD foi de imediato aproveitada por quem acordou e viu aí a chance de uma promoção política e pessoal.


Enquanto os outros partidos políticos se digladiam e disputam a liderança na formação da dita Liga, o PSD lança daqui o pedido aos munícipes para que se interessem pela Associação de Bombeiros e se tornem sócios de tão útil associação. É por aí que o problema se resolve!

E era tão bom que a vontade que algumas pessoas têm de aparecer fosse igual à vontade de resolver os problemas…

1 comentário:

  1. ai ai, big problem. A instrumentalização é um fruto apetecível, ou até pode ser um doce, na mesa dos manjares celestiais, que alguns vislumbram.

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