A política também se faz ao nível do simbólico - dar sinais é, na acção política, muito importante. É por isso que acho que ao viajar em classe turística e não em executiva, o Primeiro-ministro Passos Coelho fez algo que é importantíssimo, vital, crucial nesta fase da vida nacional: fez PEDAGOGIA, a pedagogia da poupança.
Com este exemplo, deu um sinal: incentivou os portugueses a valorizarem a frugalidade que gera poupança, coisa que os todos os economistas dizem que é fundamental para a recuperação económica do país. E num país que vive acima das suas possibilidades, esta é a mensagem necessária. Podia Passos Coelho viajar em executiva? Podia, mas não estaria a dizer: «optem por uma vida mais frugal, ganhem hábitos de poupança, exercitem-se a viver com menos, de forma mais sóbria, mais simples...».
A questão não é se o Governo poupou ou não 2.600,00€ (ao que parece, os membros do governo nem pagam viagens na TAP). A questão importante é que o Primeiro-ministro deu um sinal: sejamos mais comedidos nos nossos hábitos.
Bem sei que depois de um governo PS dirigido por um mestre da DEMAGOGIA (lembram-se do país côr-de-rosa que esse sujeito nos vendia enganosamente?) algumas pessoas fiquem agora chateadas por aparecer um Primeiro-ministro que faz PEDAGOGIA.
Descer à realidade e construir a partir daí... é disso que precisamos para o País e para o concelho de Salvaterra de Magos.
domingo, 26 de junho de 2011
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É claro que isto parece estranho, então não é que apereceu um partido, que todos à esq.ª, acusam de ultra liberal, e que este se atreve a apresentar medidas de contenção de despesa e de moralização no uso da coisa pública, que os campeões da demagogia e da propaganda nunca pranticaram. è com actos concretos como estes e outros que estão na calha que se ganha um país.
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